Cabo Bruno, também conhecido como Cabo Bruno Pereira, é um ex-policial militar brasileiro notório por sua atuação durante o período da ditadura militar (1964-1985). Ele ficou conhecido por suas práticas de tortura e violência contra presos políticos e pessoas consideradas subversivas ao regime.
Sua atuação se concentrou principalmente no DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa Interna) do II Exército, em São Paulo, um dos principais centros de repressão política da época.
Cabo Bruno era famoso por usar métodos de tortura psicológica e física, buscando obter informações e delações de seus prisioneiros. Relatos de sobreviventes indicam a crueldade e sadismo empregados por ele em suas ações.
Embora sua participação em crimes durante a ditadura seja amplamente documentada em relatórios e depoimentos, Cabo Bruno nunca foi formalmente responsabilizado ou punido por seus atos, em grande parte devido à Lei da Anistia de 1979, que perdoou crimes políticos cometidos durante o regime militar, tanto por opositores quanto por agentes do Estado.
A figura de Cabo Bruno permanece como um símbolo da brutalidade e da impunidade que marcaram o período da ditadura militar no Brasil. Seu nome está frequentemente associado a violações de direitos humanos e à necessidade de justiça e memória para as vítimas do regime.
O caso de Cabo Bruno e outros agentes da repressão continuam a ser um tema de debate e investigação no Brasil, com a busca por responsabilização e a revisão da Lei da Anistia sendo defendidas por grupos de direitos humanos e familiares de vítimas da ditadura.
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